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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sind-UTE/MG diz que nova proposta salarial do governo para a educação não atende às reivindicações da categoria

A nova proposta de política salarial para a educação anunciada nesta terça-feira (23/08) pelo governo de Minas, por meio das Secretarias de Estado da Educação, do Planejamento e Gestão, não faz justiça às reivindicações da categoria, na visão do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
Ao decidir enviar diretamente um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o governo mostra que continua se recusando a implantar o Piso Salarial Profissional Nacional, bem
como dialogar com a categoria. A Secretaria de Estado da Educação diz que a proposta de aperfeiçoamentos na política salarial dos profissionais da educação do Estado, além de trazer melhorias, corrige distorções identificadas após a implementação do novo modelo.
Mas a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, afirma que “melhorar o subsídio não é pagar o piso salarial. O governador, na verdade, acaba de apresentar paliativos que não modificam a situação de miséria em que se encontram os trabalhadores da educação. Todos sabem que subsídio foi um modelo que não deu certo. O esforço do governo deve ser pagar o Piso, que tem impacto pequeno na Folha de Pagamento, apenas 3,44%.”
Na assembleia estadual que o Sindicato realiza nesta quarta-feira (24/08), a nova proposta do governo será discutida amplamente com a categoria. “Vamos detalhar cada item da proposta e comprovar que o governo não apresenta melhorias para a educação”, diz Beatriz.
Para Beatriz Cerqueira, o não pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional em Minas Gerais não é uma questão financeira, mas uma opção política do Governo do Estado em adotar uma forma de remuneração que desconsidera o vencimento básico e, desta forma, o Piso Salarial.
O Sind-UTE/MG também critica o fato do Governo realizar alterações às regras de carreira, conforme está disposto em nossa pauta de reivindicações, mas por meio de propostas que não foram apresentadas num processo de negociação e sim, através de um projeto de lei, que será levado diretamente à Assembleia Legislativa.
Ao indagar qual é o objetivo desta ação, Beatriz Cerqueira, diz que o governo busca descaracterizar o sindicato como interlocutor da categoria num processo de negociação. “O governo tenta dialogar diretamente com a categoria com o objetivo de convencê-la de que o subsídio é a melhor opção”.

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